sexta-feira, 17 de junho de 2011

Alguma questões sobre ética


”.
No caso de uma administradora de recursos de terceiros, como uma corretora ou banco, como administrar os conflitos financeiros entre
esta e os clientes? É claro que em função de interesses particulares as informações sigilosas dos
clientes podem terminar nas mãos de administradores em proveito próprio. O sigilo se estabelece pela “Muralha da China” que, segundo Srour
(2000, p.37), evita a invasão nas informações do
cliente, isolam informações públicas das privadas, estabelecem barreiras tecnológicas e físicas, dividindo departamentos e proibindo acessos, criando dispositivos de vigilância dos pró-
prios funcionários, criando departamentos de fiscalização com autonomia para controlar saltos
sobre a “muralha”. A lealdade é devida aos clientes e investidores, mostrando que a ética nos
negócios tem também a nítida cautela pela preservação de sua permanência num mundo exigente de segurança e onde o “poder do mercado” pode detonar resultados negativos do ponto
de vista econômico e moral.
A ética empresarial, como toda moral,
é historicamente compreendida de acordo com
sua função no mundo, pressionada por outros valores regidos pelo mercado. Neste aspecto, quando uma administração assume uma postura de
vigilância interna de seus funcionários, em fun-
ção da ética nos negócios, é difícil imaginar que
ela tome partido do “bom-mocismo”, pois como
se colocam em termos políticos e sociológicos,
“é mais crível aceitar que ela tenha conjugado
seu credo organizacional — que considera a empresa responsável pelos clientes, empregados,
comunidade e acionistas — com uma análise estratégica da relação de forças no mercado”
(SROUR, 2000, p.42). Fica mais fácil imaginar
que a “ética nos negócios”, pressionada pelo
mercado e por transformações ocorridas no seio
social, tem sido fruto de um contexto histórico
bem demarcado e de uma dinâmica social precisa, conforme dissemos até aqui. Neste sentido, o
credo organizacional de administradores e de
empresas se viu tomado pela necessidade de se
voltar para uma nova perspec

Ética, Moral e Direito


É extremamente importante saber diferenciar a Ética da Moral e do Direito. Estas três áreas de conhecimento se distinguem, porém têm grandes vínculos e até mesmo sobreposições.
        Tanto a Moral como o Direito baseiam-se em regras que visam estabelecer uma certa previsibilidade para as ações humanas. Ambas, porém, se diferenciam.
        A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o seu bem-viver. A Moral independe das fronteiras geográficas e garante uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo referencial moral comum.
        O Direito busca estabelecer o regramento de uma sociedade delimitada pelas fronteiras do Estado. As leis tem uma base territorial, elas valem apenas para aquela área geográfica onde uma determinada população ou seus delegados vivem. O Direito Civil, que é referencial utilizado no Brasil, baseia-se na lei escrita. A Common Law, dos países anglo-saxões, baseia-se na jurisprudência. As sentenças dadas para cada caso em particular podem servir de base para a argumentação de novos casos. O Direito Civil é mais estático e a Common Law mais dinâmica.
        Alguns autores afirmam que o Direito é um sub-conjunto da Moral. Esta perspectiva pode gerar a conclusão de que toda a lei é moralmente aceitável. Inúmeras situações demonstram a existência de conflitos entre a Moral e o Direito. A desobediência civil ocorre quando argumentos morais impedem que uma pessoa acate uma determinada lei. Este é um exemplo de que a Moral e o Direito, apesar de referirem-se a uma mesma sociedade, podem ter perspectivas discordantes.
        A Ética é o estudo geral do que é bom ou mau. Um dos objetivos da Ética é a busca de justificativas para as regras propostas pela Moral e pelo Direito. Ela é diferente de ambos - Moral e Direito - pois não estabelece regras. Esta reflexão sobre a ação humana é que a caracteriza.

ÉTICA E MORAL


Na atualidade, houve-se falar muito em ética. Ética profissional, como por exemplo: a famigerada ética médica, onde os tais profissionais receitam medicamentos errados, e o seu colega de trabalho, ou a enfermeira, mesmo vendo a tabuleta do paciente, com o nome do amigo, não pode dizer qual medicação foi receitada, pois é em cima desta ética que morrem muitos pacientes, e nunca se sabe a causa. Na sociedade atual esse é o um dos erros mais comuns, tendo em vista que lida com vidas humanas, porém não se deve invocar a ética médica para encobertar incapacidade de qualquer profissional, que não tem o mínimo de respeito pelo homem. Todavia, na hora de tratar o paciente, quem vale mais não é a ética médica, e os recursos que são deixados na tesouraria do hospital, ou consultório médico, contudo, sem nenhuma responsabilidade pela vida humana.
Um outro exemplo que se pode incluir no rol das famigeradas éticas profissionais é quanto a delegados de polícia, bem como de policiais corruptos, que praticam todo tipo de desmando em nome da Lei e da moral, em verdade, invocando a ética, só com o objetivo de se locupletarem e não se poder denunciar, porque, quem vai à cadeia é o denunciante. Quem não sabe de delegado de polícia que recebe propina para encobertar um ladrão, ou um assassino, cujos colegas sabem do fato, mas não podem denunciar! Quem não sabe de policiais civis que praticam o mesmo ato ilícito ao serem remunerados por outras vias que não a legal e não podem ser denunciados pelos colegas, mesmo sendo conhecedores de tais atos! É aí onde se invoca o princípio da ética, para encobertar irregularidades e continuar a impunidade.
Mas, afinal de contas, o que é ética? Pois, a palavra ética vem do grego ethos que quer dizer "modo de ser", ou "caráter", enquanto maneira de vida que o homem adquire ou conquista. Mais objetivamente, pode-se definir ética como sendo um conjunto sistemático de conhecimentos racionais e objetivos a respeito do comportamento humano, moral, tal como colocado por Adolfo Sánches VÁZQUEZ (1982)[1]. Entrementes, a ética se advém dos conhecimentos racionais e objetivos, contudo, a própria coisa ser racional e objetiva deve ter um ponto de partida, isto significa dizer, o racional e objetivo vai servir a quem? Quem está dizendo o que é certo ou errado? E é aí onde entra a questão da ética dos tempos hodiernos que não tem nada de racional e objetivo.
A ética se confunde muitas vezes com a moral, todavia, deve-se deixar claro que são duas coisas diferentes, considerando-se que ética significa a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade, enquanto que moral, quer dizer, costume, ou conjunto de normas ou regras adquiridas com o passar do tempo. A ética é o aspecto científico da moral, pois tanto a ética como a moral, envolve a filosofia, a história, a psicologia, a religião, a política, o direito, e toda uma estrutura que cerca o ser humano. Isto faz com que o termo ética necessita ter, em verdade, uma maneira correta para ser empregado, quer dizer, ser imparcial, a tal ponto a ser um conjunto de princípios que norteia uma maneira de viver bem, consigo próprio, e com os outros.
Entretanto, pode-se aplicar a ética, em detrimento dos outros? Como é que isto ocorre todos os dias, com os seres humanos? No campo profissional é comum o uso da ética, mas esta ética vem sempre com o objetivo de salvaguardar a posição de um profissional desonesto, ou corrupto que não sabe fazer o seu trabalho, causando prejuízo para com os outros, muitas vezes levando até à morte muitas e muitas vidas humanas. A ética deveria ser o contrário, quer dizer, levantar princípios bons para serem direcionados para ajudar as pessoas de bem, em uma vida cheia de harmonia e de felicidade, porém, não usar para encobrir falcatruas e desonestidades. A ética é a parte epistemológica da moral, tendo em vista que esta é a maneira de se ver, e aquela é a ciência de como melhor ajuntar isto tudo.
A ética viria pari passu com os direitos humanos, ao se colocarem estes fatos pelo lado da seriedade, da polidez, sobretudo, de um ser consciente, quanto às coisas costumeiras que merecem uma ordenação para servir de princípios do bom viver aos participantes desta humanidade. Enquanto que os costumes constituem a moral que é o modus vivendi do cidadão, quer seja bom ou mal, tudo que acontece com a pessoa humana de maneira instantânea, de maneira instintiva e até mesmo, impulsiva pelo ego de cada um, pois, é na verdade, o campo da moral, este agregado de acontecimentos que caracteriza a vida do homem. Sem esquecer Aurélio Buarque de HOLANDA (1976)[2], a moral é um conjunto de regras de conduta ou hábitos julgados válidos para qualquer tempo ou lugar, para grupo, ou pessoa determinada.
Por outro lado, a moral se constitui em um processo de formação do caráter da pessoa humana, partindo-se normalmente de uma maneira de como foi direcionado pelos ensinamentos no país, cujos princípios têm origem com a religião dos genitores. A moral se adquire também no meio ambiente em que se vive, tal como já diziam alguns filósofos que o homem seria um produto do meio, difícil de concordar, mas fácil de aceitar, pelo simples fato de que a localidade onde se mora é um forte influenciador do comportamento humano. Este efeito transbordamento ou como é também chamado, spillover, faz com que a má formação de um amigo seja um fator de fundamental significado na vida de uma pessoa que tenha uma instrução boa, de princípios que possam ser transmitidos para os outros.
Um exemplo de como a moral pode ser transmitida para outrem, com prejuízo de uma boa formação é quanto ao modo de vida de uma prostituta, ou de um maconheiro, ou de pessoas que não tenham boas maneiras para com os amigos, isto significa dizer, uma boa formação não se propaga, mas uma maneira de vida viciada, de maus costumes, facilmente se prolifera por toda face da terra. Veja que ninguém aprende deliberadamente os ensinamentos das religiões, quer seja católica, protestante, budista, brahmanista, espírita, ou qualquer direcionamento que se queira dar, para melhor orientar-se na vida, mas para ouvir, e até mesmo participar em conversações sobre os maus costumes no cotidiano daqueles que só querem divulgar o imoral, o descomposto e, ainda mais, dizendo-se que, o que é importante é a liberdade.
É claro que a ética e a moral devem e estão caminhando lado a lado com a liberdade, entretanto, não se deve esquecer que a liberdade não tem a conotação que os tempos modernos têm dado. A liberdade é a concepção natural de uma pessoa ou animal ser livre, mas ser livre, significa, antes de tudo, algumas limitações que a própria Lei Natural impõe ao ser humano. Hoje o termo liberdade tomou significado diferente, tal como o de libertinagem. Assim, liberdade parte em princípio do respeito aos direitos alheios, onde, dialeticamente, não se constata, que na vida prática exista o respeito ao homem em si, o que existe na consciência humana é o respeito a si mesmo, a busca de tudo, para si próprio, e o resto que procure respeitar os direitos dos outros, sem nenhuma contra-partida.
Ao longo da história se tem deturpado o real significado da palavra liberdade; é só verificar o dia-a-dia das novelas; os anúncios de jornais, os out-doors, os filmes de sexos, que são verdadeiros atentados contra o pudor e os bons costumes. Isto tem trazido uma revolução aos princípios éticos e morais de uma sociedade que prima pelas boas maneiras de vida. A liberdade que se procura não é esta, mas aquela que está dentro de uma formação trazida pelos pais, avós, ancestrais, que sempre procuraram e procuram transmitir de geração a geração os caminhos da verdade e da vida, pois isto não significa moralismo, mas princípios que devem permanecer por todos os tempos e não se levar por falso modernismo que tem o objetivo de degradar a família em troca de uma libertinagem que deprime o ser humano.
Na discussão entre ética e moral, entra em cena toda esta situação de libertinagem sexual, infidelidade conjugal, promoções obscenas, e uma gama muito grande de libertinagem que não constrói nada, a única coisa que deixa plantada é uma semente de depravação que aniquila a moral, os bons costumes e, sobretudo, a integridade humana. É deprimente ver um ser humano se despir em uma novela de televisão ou cinema, ou em poster fotográfico com o objetivo de ganhar dinheiro para sobrevivência. Isto denota, não a beleza de uma cena sensual, mas a vulgaridade de um ato comum a dois, agora, divulgado para milhões de pessoas sentirem a privacidade de uma criação da natureza, pois isto é uma insinuação para aqueles que ainda, devido à idade, não conhecem as descobertas do corpo humano para a vida.
E o que se deve fazer para tentar contornar este estado de coisas? Deve-se incentivar a libertinagem, tal como faz a televisão e os cinemas? Quais os caminhos que se devem tomar para não cair em uma degradação generalizada que se estar passando hoje em dia? Os trabalhos de televisão não são de todo condenáveis, o mesmo ocorre com o cinema, os out doors, ou qualquer sistema de divulgação. A questão é como estão sendo veiculadas as suas atividades e divulgadas àqueles que ainda não despertaram para a vida. As coisas devem ser feitas de maneira e em local, onde as pessoas são conscientes para não haver distorção dos fatos, de tal modo que a moral e a ética, sejam preservadas a uma elevação da família, e não uma dizimação das raças a troco de nada, mas em busca da infelicidade dos povos.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O Poder da Administração Ética

No atual mundo empresarial cada vez mais são criados códigos éticos que constituem estabelecer normas, virtudes e costumes aceitos dentro de uma organização, constituindo assim o primeiro passo para atingir-se o sucesso. Estes códigos éticos são também imprescindíveis à profissão do Contador. Com o avanço tecnológico, grandes transformações e valorizações da profissão, o Contador é visto como um gestor na tomada de decisões, ou seja, aquela visão de débito e crédito torna-se a cada dia obsoleta. Com a globalização, surge ainda, um novo perfil de profissionais que devem ser mais flexíveis, estudiosos, preparados para conhecer as particularidades de sua profissão e também o reconhecimento e aplicação de normas éticas.

Considerando a palavra ética um conjunto de valores, questionamo-nos até que ponto é válido e no que isso diferencia as pessoas. O fato é que muitas vezes as pessoas são impulsionadas a terem atitudes antiéticas para manterem-se empregadas ou para sempre conquistarem vantagens sobre processos que envolvem pessoas ou organizações.

Certamente para realmente ter a consciência se é ou não ético é necessário sempre que existam as perguntas: Isso é legal ou imparcial? Vou me sentir bem comigo mesmo? Acredito que a ética já nasce com a pessoa e com o tempo pode se lapidada por valores obtidos desde sua infância, através de seu convívio familiar, através do círculo de amizades e através da vivência no mercado de trabalho, sendo este último o estudo desta crítica. Em todos os meios de convivência há duas alternativas, ser correto ou incorreto, ficando descartada a opção que como muitos dizem, ficar em cima do muro.

Seja qual for o espaço de convívio de pessoas, ou seja, familiar, social ou empresarial, é importante ter a consciência de sermos exemplo para tomar decisões. A ética deve ser correta, ou seja, legal e para isso devemos analisar se trará benefícios a nós e a outras pessoas envolvidas. E outro fator em destaque é sentir-se bem consigo mesmo. Se fizermos uma análise de um grupo de pessoas, perceberemos que cada uma terá seus valores e princípios e, na ética isso deve ser respeitado, porém, aplicado um bom senso entre os grupos para que se atinja um mesmo objetivo. É imperativo frisar que mesmo com diferentes condições de classes sociais, no caso falando de um ambiente organizacional, haverá conflitos entre o certo e o errado e para isso temos a ética através de códigos que condicionarão grupos a terem padrões a serem respeitados e seguidos.

É fato que em todo meio haverá pessoas que queiram tirar proveito de alguma situação, isso em ambiente familiares, círculos sociais, mas o fato que nesta análise tem como escopo destacar é o ambiente empresarial.

Seria difícil criar e impor código de éticas em todas as organizações? A quem seria benéfico um código de ética? Haveria conflitos de idéias e objetivos? Baseado na leitura da obra em questão defenderei abaixo minhas conclusões:

•A criação de código de ética para as organizações tem como escopo trazer uma padronização dos princípios adequados a serem aplicados na relação entre gerentes e empregados, clientes e fornecedores, empresa e governo, a própria empresa e concorrentes trazendo dessa forma a valorização de princípios e automaticamente o sucesso.

•Uma vez criado um código de ética o benefício será para todos que em grupo tem um mesmo objetivo relacionado a moral, virtude e princípios, e evitará conflitos desnecessários e desgaste tanto da auto administração e dos funcionários de produção de todos os níveis hierárquicos.

•De forma alguma quero desmerecer a obra O Poder da Administração Ética, mas senti uma carência no que diz a respeito mútuo. Cada um tem suas idéias e objetivos, porém, estes devem ser analisados se correspondem de fato ao mesmo objetivo da organização. E no que diz respeito a respeito mútuo, me refiro a profissionalismo, pois em uma organização de nada vale a criação de um código ético sem que cargos hierarquicamente altos tenham um bom relacionamento com suas equipes adotando a prática do feedback. Um funcionário bem motivado de forma alguma agirá de forma antiética dentro de sua empresa, pois terá o conhecimento que estará se auto prejudicando

ÉTICA EMPRESARIAL NA AMÉRICA LATINA

Esforços isolados estavam sendo empreendidos por pesquisadores e professores universitários, ao lado de subsidiárias de empresas multinacionais em toda a América Latina, quando o Brasil foi palco do I Congresso Latino Americano de Ética, Negócios e Economia, em julho de 1998. Nessa ocasião foi possível conhecer as iniciativas no campo da ética nos negócios, semelhanças e diferenças entre os vários países, especialmente da América do Sul.
Da troca de experiências acadêmicas e empresariais, da identificação criada entre os vários representantes de países latinos presentes, da perspectiva de se dar continuidade aos contatos para aprofundamento de pesquisas e sedimentação dos conhecimentos específicos da região em matéria de ética empresarial e econômica, emergiu a idéia de formação de uma rede. Foi, então, fundada a ALENE - Associação Latino-americana de Ética, Negócios e Economia.

A INFLUÊNCIA DA ÉTICA PARA OS ADMINISTRADORES

INTRODUÇÃO

Ética, palavra que pode ser entendida como o modo de ser ou até mesmo caráter do indivíduo, em relação ao que pode ser um comportamento bom, moral a si mesmo e perante a sociedade.
Como ciência estuda o comportamento e se são idéias, se são bons ou ruins.
A lei é fundamental para a ética, e os valores da moral regulam o comportamento do homem na sociedade.
Ética é de importante valor nas relações do homem, com a sociedade, no trabalho e nas relações familiares. E tudo isso está interligado pela suas ações e conseqüências de cada uma.
Iremos abordar neste trabalho a ética como mentora na gestão do profissional administrador em pequenas e grandes empresas. É sabido que quando se trata de gerir pessoas o gestor deve ter habilidades, pois nem sempre as pessoas que são subordinadas, fornecedores e clientes estão dispostos a aceitar e cumprir o que é solicitado, as mudanças são constantes e necessárias, e assim os empreendimentos permanecem gerando lucros.
Para se tomar as decisões precisas, tendo como preceito a honestidade, integridade, e respeito à organização ao qual se esta representando e a toda sociedade, o administrador deve ter uma conduta ética.
Ser ético é agir corretamente, sem prejudicar o próximo, é cumprir todas as normas e respeitar todos os valores da sociedade onde está inserido.
Segundo Immanuel Kant (1978):
"Na lei, um homem é culpado quando viola os direitos de outros. Na ética, ele é culpado se apenas pensar em fazê-lo".
Assim, todos os atos do administrador devem ser devidamente planejados e
conscientes, para desenvolver uma administração séria e dentro da legalidade

Resumo do Código de Ética do Administrador: a ética nas organizações

Este artigo traz um resumo sobre o Código de Ética Profissional do Administrador, extraindo os pontos básicos de cada parte considerada pertinente.


Atualmente encontram-se inúmeras empresas em todas as partes do país. Essas empresas, também conhecidas como organizações ou pessoas jurídicas, costumam contratar pessoas para realização dos processos necessários para alcançarem determinado objetivo. Segundo Maximiliano (1992)1, a organização é a união das forças entre indivíduos para realizar algum objetivo comum. Ele diz que ela consegue fazer aquilo que uma pessoa por si só não conseguiria.

Considerando que a maioria das empresas contrata pessoas para trabalharem, pode-se dizer que a ética é uma condição sine qua non2. O Código de Ética Profissional do Administrador, então, aparece com a finalidade de propor princípios éticos para a conduta do administrador dentro das companhias onde trabalham.
De acordo com o Preâmbulo do documento, a ética é "a explicitação teórica do fundamento último do agir humano na busca de sua realização individual"3. Assim, seus autores conceituam que o propósito da ética é a busca da satisfação individual, e que este conduz ao desenvolvimento, formando um binômio entre ética e desenvolvimento.

O Administrador e a Ética Profissional

Em todas as atividades humanas, sejam aquelas de caráter econômico ou não, exige a contratação de pessoas que exercerão a posição de comando para que os objetivos desejados sejam atingidos com eficácia. O nome que se dá a essas pessoas são os mais diversos, tais como: chefe, coordenador, líder, gestor, diretor, administrador, etc.

Dentre todos, elegemos como uma importância especial, o administrador, aquele que tem a competência formal adquirida no ensino superior. Com toda a sua bagagem de conhecimentos, ele é preparado para ter uma visão de conjunto no meio em que atua ou irá atuar, tanto dos recursos materiais como humanos.
É preciso reconhecer que as atitudes de cada indivíduo sejam responsável por seção, departamento, diretor ou presidente de uma empresa ou qualquer organização publica ou privada, quando dotados do sentimento de justiça atuando de acordo com os valores éticos e morais, será o suficiente para que tenhamos uma sociedade mais justa. Cada um no seu posto deve ser a força transformadora da sociedade, principalmente os administradores de empresas que são devidamente preparados para exercer essa função.
Vivemos um momento histórico diferente em que qualquer decisão arbitrária pode ser contestada evocando as suas consequências para o todo. Na medida em que as resoluções de caráter ambiental são questionadas acerca de sua viabilidade em relação ao seu impacto sobre o meio ambiente, as demais decisões podem e devem ser discutidas considerando os seus efeitos econômicos e sociais, dentro desse mesmo contexto.
Não se trata aqui de pregar revoluções ou alimentar idéias subversivas, mas constatar que o homem, dentro de qualquer regime político, seja socialista ou capitalista, possui as mesmas necessidades. As carências físicas ou psicológicas do ser humano jamais prescindirão da existência de organizações econômicas. O homem que labora no setor público é o mesmo que trabalha no setor privado.
A intenção desse artigo não é plantar uma semente, pois esta já foi plantada quando Cristo nos ensinou que devemos amar ao próximo como a nós mesmos, mas apenas uma lembrança de que isto foi dito há mais de dois mil anos e ELE ainda espera de nós atitudes compatíveis daquele que se diz Cristão.
 

Administração Ética

Código de Ética do Administrador

Ética na Administração: é ou não é um mito?

Nas organizações, a grande competitividade coloca as pessoas em batalhas sem fim, disputando fatias de mercado, disputando posições de destaque dentro das empresas e fora delas. Na busca desenfreada pelo reconhecimento, manutenção do "status", prestígio, lucratividade e poder, muitas das vezes, a ética é deixada de lado. É a guerra da sobrevivência patrocinada pelo mercado. Nesse cenário mercadológico conciliar interesse pessoal, com objetivos comuns, por vezes exige do administrador um comportamento, sobretudo, ético, de respeito ao próximo, respeito à concorrência, ao cliente, às leis, etc. Aí está o grande desafio do administrador.

No entanto, há ética na Administração? O que é administrar? Qual o objetivo da Administração? Há ética nas organizações? Há ética, no ensino da Administração? Em que momento, somos, ou deixamos de ser éticos, na sociedade moderna? Há ética, na globalização? Agir de forma pro-ativa em prol dos interesses organizacionais, priorizá-los em detrimento das questões individuais e ao mesmo tempo ser honesto, respeitar os clientes, a concorrência, ser cumpridor das leis e saber valorizar as pessoas são palavras de ordem nos códigos de ética das organizações. Quanto a ser e manter-se ético, diante das circunstâncias, vai depender de cada indivíduo, de cada administrador. O administrador, dentro e fora das organizações deve ter perseverança e lutar pelo seu futuro e de sua família, fazendo sua parte enquanto cidadão, para que tenhamos um mundo melhor, mais justo, onde todos tenham oportunidades.

Ética empresarial



      Uma empresa ou entidade tem que ser, obrigatoriamente, percebida com um elemento ativo do contexto social (cultural, político, econômico etc) e esse fato remete, obrigatoriamente, a compromissos e responsabilidades que elas (empresa ou entidade) devam ter com a sociedade como um todo.
      O conceito de ética empresarial ou organizacional (ou ainda de ética nos negócios) tem a ver com este processo de inserção. A empresa ou entidade devem estar presentes de forma transparente e buscando sempre contribuir para o desenvolvimento comunitário, praticando a cidadania e a responsabilidade social. Se atentam contra a cidadania, ferem a ética empresarial.
      A ética social se pratica internamente, recrutando e formando profissionais e executivos que compartilham desta filosofia, privilegiando a diversidade e o pluralismo, relacionando-se de maneira democrática com os diversos públicos, adotando o consumo responsável, respeitando as diferenças, cultivando a liberdade de expressão e a lisura nas relações comerciais.
      Ainda que se possa, filosofica, doutrinaria e ideologicamente, conceber conceitos distintos para a ética social, há algo que não se pode ser contrariado jamais: a ética social é um atributo indispensável para as organizações que querem manter-se vivas no mercado e a sociedade está cada vez mais alerta para os desvios de conduta das organizações.
      Valer-se do abuso econômico, constranger adversários que exprimem idéias distintas, desrespeitar os funcionários, impondo-lhes condições adversas de trabalho, agredir o meio ambiente, não priorizar a qualidade na fabricação de produtos ou na prestação de serviços e usar procedimentos escusos para obter vantagens a todo custo (corrupção, manipulação de balanços, formação de cartéis etc) são alguns destes desvios que afastam a empresa de sua verdadeira função social.

ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO

ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO A ética na administração é muito importante para um profissional, pois sua conduta faz toda a diferença dentro de uma empresa, um administrador ético fará com certeza toda a diferença dentro de uma empresa. O trabalhador ético preocupa-se com sua imagem e age com transparência e seriedade dentro de uma empresa, agindo com ética o profissional terá oportunidade de crescer dentro de sua empresa. Quando o profissional age de acordo com a ética, ele atua sempre com respeito ao próximo, gerando um bom convívio dentro da empresa. E se o profissional não age com ética, dificilmente ele irá conseguir credibilidade dentro de uma empresa.
Trabalhar com ética é muito importante dentro das organizações, pois assim é alcançado o sucesso de todos. É preciso que toda organização não apenas fale de ética, mas a coloque em prática, assim haverá um crescimento de todos.
É preciso conduzir-se de forma ética o tempo todo, demonstrando compromisso não só com a organização da qual faz parte, mas também com a comunidade para qual serve, contribuindo com o desenvolvimento e realizando de fato responsabilidade social. Todos podem fazer sua parte e contribuir para um mundo mais ético.
CONCLUSÃO A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade. A ética é um conjunto de regras morais. A palavra ética se deriva do grego ethos que significa o modo de ser e agir de uma pessoa. A ética na administração é sem dúvida indispensável para uma empresa. Se um profissional trabalhar de forma ética dentro de uma organização, com certeza ela terá muito sucesso. A ética não é mais uma opção e sim uma exigência de mercado. Através da ética, a organização realiza seu diferencial, ganhando respeito, confiança e credibilidade, não somente na administração, mas também na sociedade.

ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO

ÉTICA A ética foi entendida como parte do pensamento filosófico e ficou conhecida como filosofia moral, pois a ética significa os costumes e a boa conduta da sociedade, e a moral estabelece regras de conduta para o bem-estar da sociedade e normas éticas, as duas são semelhantes, pois se remetem a costumes.
Para que os conceitos éticos sejam alcançados é preciso saber o que é certo e o que é errado no ponto de vista das pessoas. Não podemos exigir algo de uma pessoa se não exigimos de nós mesmos.
A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade. Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética, por exemplo, em um país é permitido sacrificar animais para pesquisa científica, enquanto em outro país pode não ser ética essa atitude. Existem também países que proíbem o consumo de carne de boi, pois consideram um animal sagrado e seria antiético o seu consumo, porém em outros países não há nada de errado e antiético. A ética serve para que haja um equilíbrio e um bom funcionamento social.

ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO

RESUMO Ética é um grupo de valores morais e princípios que orientam a comportamento humano na sociedade. A ética é estruturada por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. A Filosofia estuda a ética como uma ciência voltada aos valores e princípios morais de uma sociedade e suas tribos. Na administração é preciso agir de forma ética o tempo todo, demonstrando compromisso com a empresa e a comunidade. Palavras-chave: Ética; Sociedade; Administração.


INTRODUÇÃO Ética é um grupo de valores morais que dirigem a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e um bom funcionamento social.
A ética é estruturada por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. A Filosofia estuda a ética como uma ciência voltada aos valores e princípios morais de uma sociedade.
Ser ético é agir direito, sem prejudicar os outros, é estar com a consciência tranqüila.
Na administração quando o profissional age de acordo com a ética, ele atua sempre com respeito ao próximo, gerando uma boa convivência dentro da empresa. E se o profissional não age com ética, dificilmente ele irá conseguir crescer dentro de uma empresa. Agindo com ética o profissional não estará só contribuindo para si, mas para a empresa e para a sociedade (clientes).

Presidente do COI pede ética no esporte

Jacques Rogge, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), destacou nesta segunda-feira diante de dirigentes esportivos de todo o mundo a necessidade de “respeitar e fazer respeitar de forma estrita as normas éticas no desempenho de suas funções”.


“Puniremos os atletas e os dirigentes que não o façam”, ressaltou Rogge no discurso de abertura da 116ª Sessão do COI, no Palácio da Música de Atenas del COI, onde compareceram membros da entidade e as principais autoridades políticas gregas, lideradas pelo presidente da República, Costis Stefanopulos. “O esporte tem o dever de dar exemplo”, disse o dirigente belga.


No sábado, o COI propôs a expulsão de um dos seus membros, o indonésio Bob Hasan, condenado no seu país por corrupção, e suspendeu o búlgaro Ivan
Slavkov, acusado de vender seu voto na eleição para a escolha da sede dos Jogos Olímpicos de 2012.


Rogge afirmou que “enquanto o esporte é um êxito em termos de participação, audiência e dinheiro, está ameaçado por perigos que é preciso combater: as ameaças à segurança, o gigantismo, o doping e as violações éticas”. A 116ª Sessão do COI vai até quinta-feira, um dia antes da abertura dos Jogos.
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Que saudade...

"Que saudade da época do fio do bigode!
Que saudade da época em que a palavra de um homem era sinônimo de honra, de honestidade e de integridade ética de conduta!
Que saudade da época em que a palavra de um homem valia mais do que tudo!"

Um breve panorama da corrupção estatal

O advogado de Rod Blagojevich pediu aos jurados, na semana passada, que inocentassem seu cliente das acusações de corrupção, em parte porque o extrovertido ex-governador de Illinois seria estúpido demais para pôr em prática os esquemas criminosos dos quais está sendo acusado.

"Não se pode dizer que ele seja uma das pessoas mais espertas", afirmou aos jurados o advogado Sam Adam Jr. Esta é uma forma inovadora de defesa, embora não totalmente sem precedentes.
A corrupção no funcionalismo público é um assunto muito divulgado ultimamente - como o próximo processo de ética da Câmara contra o deputado democrata Charles B. Rangel, de Nova York, e a acusação formal de quebra de ética contra a deputada democrata Maxine Waters, da Califórnia. Portanto, será interessante analisar o caso de alguns políticos que aparentemente tiveram sucesso com seu comportamento ilegal, e outros que chegaram bem próximos disso.
O simpático secretário de Estado de Illinois, Paul Powell, não estava sendo suspeito de crime algum quando morreu em um quarto de hotel, em 1970. Ao investigarem as circunstâncias de sua morte, os agentes federais descobriram dinheiro em toda parte, nos lugares frequentados por Powell: centenas e milhares de dólares em caixas de sapatos, sacolas de boliche e no cofre do seu escritório. Acredita-se que o político recebia comissões até de empregados - entre elas, US$ 200 mil em moedas.
"Todos os dias ou todas as semanas, ele costumava descer até o subsolo do Capitólio e confiscar montes de moedas das máquinas de comida", disse Kim Long, autor de The Almanac of Political Corruption, Scandals and Dirty Practises (O almanaque da corrupção, dos escândalos e das práticas sujas na política). William Hale Thompson foi prefeito de Chicago de 1915 a 1931, uma era marcada por Al Capone e pela Lei Seca. Filho de pais ricos, ele morreu em 1944, deixando um patrimônio avaliado por seu advogado em US$ 150 mil. Mas quando agentes do Estado abriram duas caixas de depósito nos cofres de um banco em seu nome encontraram US$ 1,5 milhão em dinheiro, o equivalente a aproximadamente US$ 18,6 milhões hoje.
Evidentemente, nenhum panorama da corrupção pública seria completo sem uma breve escala em New Jersey. Harold G. Hoffman, ex-governador de New Jersey que morreu em 1954, teve uma carreira em grande parte impoluta na política. Mas, aparentemente, mergulhou no crime perto do fim.
Hoffman deixou à filha uma carta, para ser aberta depois da sua morte, na qual revelou com detalhes uma vida de corrupção, como a apropriação indébita de US$ 50 mil por mês quando era inspetor do Departamento de Veículos, e US$ 300 mil de um banco. Ele afirmou que sempre alimentara a esperança de devolver o dinheiro e pediu à filha: "Faça o que você sabe que deve ser feito."

Competência e ética no mercado do administrador

O mercado de trabalho do administrador nunca está saturado. É engano pensar que os cursos de administração são focados apenas na formação de gerentes, e tal fato por não ser trabalhado no meio acadêmico leva os profissionais a se dirigirem ao mesmo foco.

Um profissional formado neste curso tem um leque de oportunidades em diversos setores. De acordo com o artigo 3° do decreto 61.934/67 que regulamenta a profissão, as áreas de atuação para este profissional englobam analises, estudos de campo, pesquisas, administração, planejamento, projetos, organização e outros com bons salários.

Nesse contexto surge uma pergunta: Como fazer para vencer no mercado de trabalho aliando a competência e ética?

Na busca desenfreada por cargos altos, de confiança, status e reconhecimento, muitas vezes a ética é deixada de lado.

O profissional tem de aliar o conhecimento adquirido, a pratica, junto à competência e ética. Estas últimas ajudam o mesmo a organizar seu sistema de valores e ir de encontro com o código de ética da profissão. Ao final de sua formação acadêmica, o administrador faz um juramento, que indica sua adesão e comprometimento com a categoria profissional.

A ética está ligada à atitude e postura respeitosa e correta do profissional. Todo administrador deve respeitar ao próximo, respeitar a concorrência (se quiser superá-la, isso deve ser feito de maneira correta, criando estratégias para isso e não se atrelando a sabotagem), seus clientes externos e internos, sabendo valorizar as pessoas, atendendo as suas necessidades.
Ao assumir um compromisso com outrem, as questões individuais devem ser deixadas de lado, priorizando assim atingir as metas da Organização. Faz parte das atividades do administrador planejar metas, criar meios de atingi-las e administrar o processo de consecução das mesmas.

Como a Organização é um sistema aberto e interage com o ambiente, faz-se inerente ao administrador ético trabalhar não apenas o desenvolvimento organizacional, mas também a responsabilidade social.

Existem leis e obrigações que devem ser cumpridas. Muitas são as empresas que além de focarem suas atividades principais, ajudam a desenvolver o ambiente em que estão inseridas. Promovendo programas de ações sociais, ajudando instituições e ONG´s. Dentro da empresa, tal fato se aplica em relação a motivação dos funcionários, ao trabalho em equipe, em trazer as melhores ferramentas de trabalho, proporcionar educação e qualificação.

Os administradores que deixam a ética e seus valores de lado, muitas vezes acabam se envolvendo em falcatruas, esquemas de corrupção, sonegação de impostos e outras irregularidades diversas.

Outras qualidades indispensáveis ao profissional ético é a honestidade em suas ações; ser fiel aos princípios da empresa e da vida; saber respeitar as opiniões de terceiros (pois muitas vezes elas se constituem como melhorias e diferenciais); ser leal aos objetivos organizacionais; ser coerente e ter a consciência que deve estar sempre em busca do conhecimento, pois vivenciamos a era da informação; ter perseverança e lutar pelo seu futuro e apresentar uma postura pró-ativa, ou seja, não ficar apenas restrito às tarefas que foram dadas a você, mas contribuir para o engrandecimento do trabalho.

Devido as mudanças repentinas, é necessário estar aberto a elas e ser receptivo, evitando estagnação.

Como foi supramencionado: a busca do conhecimento é essencial. Após realizada uma graduação, é viável procurar se especializar em uma área, fazer cursos de pós-graduação, MBA, aprender inglês (hoje é uma ferramenta para se manter no mercado, línguas de paises emergentes como China e Índia devem ser levadas em consideração, devido ao crescimento em que se encontram. Ter uma rede de contatos ou networking, que o ajudará a estabelecer parcerias e negócios.

É imprescindível estar bem informado, acompanhando não só as mudanças técnicas, mas também as de sua área, se aprimorar constantemente, usar de flexibilidade, fidelidade, correção de conduta e boas maneiras.
Um comportamento ético atrelado ao conhecimento permanece ainda como fatores que levam ao sucesso.
Enviado por Carlos Robson C Cunha Junior

Ética nos Negócios: A base da atuação responsável e o passaporte para a Sustentabilidade.


O tema escolhido para a primeira edição do Congresso Brasileiro de Ética nos Negócios não poderia ser diferente!

A Ética é o alicerce fundamental e indispensável para o sucesso e a perenidade dos negócios. Além disto, tem que ser a prioridade "número 1" de qualquer colaborador, executivo e empresário, ou seja, a condução dos negócios de maneira honesta, íntegra e justa tem que estar no DNA da empresa e assim, se a empresa for ética ela será - de maneira natural - socialmente responsável e ecologicamente correta, desta forma, estará trilhando o caminho da tão falada, perseguida e necessária Sustentabilidade

OAB repudia advogado que defendeu 'ética de bandido'

A declaração do advogado Jefferson Badan associando o crime a uma profissão e dizendo que todo bandido tem ética foi repudiada pela seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP). A afirmação de Badan foi feita na quinta-feira, em defesa de Irlan Graciano Santiago, de 22 anos, que participou em 18 de maio do assassinato do estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24, no câmpus da Universidade de São Paulo (USP), no Butantã, zona oeste da capital paulista.


Durante entrevista coletiva, o advogado foi questionado sobre o motivo pelo qual o cliente não contaria quem foi o comparsa na ação que matou o estudante. "Quem é do crime nunca entrega parceiro. Todo bandido tem ética. Você é um cara experiente na área criminal e sei que está fazendo essa pergunta simplesmente por fazer, porque você sabe que todas as profissões têm ética. E, na sua profissão, se tiver um repórter na sua frente, a ética dele é dar espaço para você também trabalhar", afirmou Badan.

O presidente da OAB-SP, Luiz Flávio D?Urso, diz que a entidade repudia a afirmação do advogado, mas explica que não houve uma infração ao Código de Ética da categoria. "O advogado, na hora em que está realizando a defesa, tem imunidade em relação às suas declarações. Elas não trazem a ele consequência direta. Agora, o repúdio cabe à Ordem fazer, porque foi algo que ultrapassou os limites de defesa do cliente e alcançou toda a nossa classe. Cria uma imagem negativa da advocacia para a população, algo irreal." D?Urso afirma que na segunda-feira haverá uma reunião da diretoria da OAB para definir se será o caso de tomar alguma outra providência em relação a Badan. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Chutar o balde da ética e pisar na jaca da gestão

Vão muito além das licenciosidades com a regência verbal cometidas no texto da professora Heloísa Ramos no compêndio Por uma Vida Melhor os desafios enfrentados pela "última flor do Lácio, inculta e bela" mercê da novilíngua implantada pelos militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) no poder. Ainda não deu para perceber direito, mas o recente escândalo do recorde de velocidade de enriquecimento pessoal e desempenho empresarial que derrubou Antônio Palocci da chefia da Casa Civil exigiu um esforço criativo extraordinário para definir em palavras, ou expressões, e explicar com base em conceitos republicanos nos textos o êxito de Sua Excelência como consultor. Não há verbos disponíveis para dar cabo da frequência com que o ex-poderoso varão foi acusado à exaustão de repetir práticas inconvenientes. Nem adjetivos que possam sintetizar o eterno retorno dele, que certamente embatucaria Heráclito de Éfeso, ao mesmo local do, digamos, "descuido".

O doutor foi guerrilheiro, mas não há notícia de memoráveis feitos militares em sua juventude. Mais notoriedade ganhou quando foi acusado pelo ex-assessor Rogério Buratti de ter recebido propina mensal de R$ 50 mil da empresa Leão&Leão em troca de favorecimento da mesma em licitações em sua primeira gestão na prefeitura de Ribeirão Preto, de 1992 a 1996. Médico sanitarista de ofício, destacou-se na República como fiador do compromisso do candidato do PT à Presidência da República pela quarta vez consecutiva, em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva, com a estabilidade financeira e o rigor fiscal. Guindado à cúpula da campanha vitoriosa e, depois, feito todo-poderoso ministro da Economia no primeiro mandato presidencial do ex-líder metalúrgico, foi apontado como um dos frequentadores de uma mansão alugada para promover festas e outras atividades estranhas à gestão econômica. Negou sua presença, mas caiu no descrédito quando ela foi atestada pelo caseiro Francenildo Santos Costa. A acusação de ilícito aposentou o verbo reincidir para definir o feito. O prefixo re, usado para denotar repetição, já não se adequava à tentativa de desqualificar o depoimento da testemunha, crime contra o mais sagrado direito da cidadania, a igualdade. A cruel lambança valeu-lhe cargo e poder, mas não lhe custou pena alguma.
Os antigos romanos, dos quais os modernos petistas apreciam além da conta o conceito conveniente de que a dúvida sempre beneficia o réu, no caso destes apenas os réus companheiros (aos adversários eles reservam o agravamento da suspeita para a culpa), diziam há 2 mil anos que "errar é humano, mas perseverar no erro é diabólico". Não passou pela cabeça privilegiada dos varões de Plutarco que uma pessoa honrada viesse a cometer o terceiro erro consecutivo, não por acreditarem no primado da virtude sobre a tentação do pecado, mas por se sentirem protegidos pela instituição sagrada da res publica (coisa pública). De patrício nenhum se admitia que fosse mais diabólico do que o próprio diabo ao se negar a preferir o erro ao acerto mais de uma vez.
Os súditos de Júlio César, de cuja mulher se exigia que parecesse honesta, não bastando sê-lo, não tiveram premonição nem imaginação suficientes para prover os costumes políticos de um brocardo próprio para os maiorais da República lulopetista. Estes reivindicam o benefício da dúvida sem a contrapartida da obrigação de exalar virtude, além de praticá-la, para que ninguém ponha reparo em suas atitudes. A Luís de Camões, fundador da língua que o pregador padre Antônio Vieira ajudou a tornar pátria, com o reconhecimento do poeta Fernando Pessoa, também faltou imaginação para forjar na fornalha do galaico-lusitano um verbo que admitisse o terceiro erro seguido, o pós-reincidir. Já que, convenhamos, não seria bastante usar o prefixo que designa a terceira vez no neologismo tri-incidir, de vez que esse mostrengo esgotaria suas forças retóricas na esponja que o PT, Lula, Dilma e o mercado ansioso pelas portas que o sanitarista lhes abre dando acesso aos subterrâneos palacianos passaram nos três escândalos por ele protagonizados.
Pois, por incrível que pareça, depois de passar quatro anos no doce exílio da Câmara dos Deputados, período em que os conselhos que deu aos barões dos balcões multiplicaram seu patrimônio por 20, o ex-prefeito e ex-czar da economia, temperado na cúpula da eleição vencida, tetraincidiu. Nem os delírios das noites de tempestade ou a saudade da pátria na Goa distante fariam o soldado caolho imaginar a possibilidade de alguém cair tantas vezes e depois mais vezes ainda ser içado de volta à tona.
O vernáculo tem sofrido com os abusos que lhe têm sido impostos pelos lulopetistas e com o esforço de guias geniais dos povos que repetem o mesmo engano para torná-lo um triunfo sobre a opressão da exaustiva necessidade de acertar. Mas muito mais do que a murcha flor latina, aqui se violentam os bons costumes republicanos, renegados e triturados na prática política da barganha amoral e interesseira. Pior do que violar a gramática é chutar o balde da ética e pisar na jaca das boas práticas de gestão.

PV aprova resolução que proíbe candidatos com "ficha suja" no partido

Em meio à tramitação no Congresso do projeto que estabelece a "ficha limpa" para os políticos, o PV aprovou resolução que proíbe a participação de "fichas sujas" filiados à legenda nas eleições de outubro. O texto, endossado pela Executiva Nacional do partido, afirma que integrantes do partido que tenham condenação judicial definitiva não podem disputar as urnas este ano.
A resolução diz que não serão admitidos como candidatos do Partido Verde aqueles que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de oito anos após o cumprimento da pena.
A condenação deve ser referente a crimes contra a economia ou administração pública, o sistema financeiro, o mercado de capitais, o meio ambiente e a saúde pública, além de crimes eleitorais, abuso de autoridade, lavagem ou ocultação de bens --assim como tráfico de drogas, crimes hediondos e sexuais.
Em seu blog na internet, a pré-candidata do PV ao Palácio do Planalto, senadora Marina Silva (AC), disse que a medida mostra coerência do partido com os seus valores éticos. "Como nós trabalhamos para a aprovação do projeto Ficha Limpa no Congresso, faz sentido que nos antecipemos já na implementação", afirmou.
Além dos "fichas sujas", a resolução também impede que sejam candidatos os filiados que tenham contra sua pessoa representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral, em processos de apuração de abuso do poder econômico ou político, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados --bem como para as que se realizarem nos oito anos seguintes.
A resolução ainda impede a candidatura de políticos que tiveram suas contas relativas a funções públicas rejeitadas por atos de improbidade administrativa.
Ficha limpa
Pressionada por movimentos de combate à corrupção, a Câmara dos Deputados deve votar na quarta-feira o projeto que estabelece "ficha limpa" para os candidatos que disputarem as eleições. Se for aprovada, a validade da proposta para as eleições de outubro ainda continua sendo uma dúvida porque o texto precisa passar pelo aval dos senadores e, se sofrer modificações, voltará para nova análise dos deputados.
O projeto encontra resistências na Câmara porque estabelece a inelegibilidade para políticos condenados em primeira instância --desde que a decisão tenha sido tomada por um colegiado de juízes
Apesar da pressão de muitos parlamentares para que só ficassem inelegíveis políticos condenados em última instância, o grupo de trabalho decidiu manter a ideia inicial do projeto --com a condenação em primeira instância, mas submetida à análise de um grupo de pelo menos três juízes.
Apresentado em setembro passado, o projeto de iniciativa popular já tem 1,6 milhão de assinaturas na defesa da sua aprovação. O texto, além de estabelecer a chamada "ficha limpa", também determina que os políticos devem ficar inelegíveis por até oito anos depois de cumprirem a pena estabelecida pela Justiça. Pela legislação atual, os políticos perdem o direito de se candidatar oito anos depois da condenação --sem incluir o prazo de cumprimento da pena.
O veto aos políticos condenados pelo colegiado de juízes vale para uma lista de crimes, a maioria ligados à administração pública, como crimes contra o sistema financeiro, eleitorais, abuso de autoridade, patrimônio público e privado e lavagem de dinheiro --além de outros como tráfico de trocas, racismo, terrorismo, formação de quadrilha e terrorismo.
Outra mudança no projeto muda as regras para que os políticos não possam renunciar aos mandatos com o objetivo de escapar de processos de cassação. Atualmente, o político pode renunciar ao mandato para não ser cassado desde que anuncie a renúncia antes da instauração do processo no Conselho de Ética da Câmara ou do Senado

Comissão da Presidência nega pedido de Erenice para reconsiderar censura ética

A Comissão de Ética da Presidência da República negou, por unanimidade, pedido feito pela ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, para que fosse reconsiderada a "censura ética" aplicada no último dia 17 de setembro.
A censura foi aplicada porque a ex-ministra não apresentou a declaração de bens e de situações que suscitem conflitos de interesses com o cargo que exerce.
A declaração deve ser apresentada por autoridades submetidas ao Código de Conduta da Alta Administração Pública até dez dias após a posse. A ex-ministra chegou a ser notificada três vezes pela comissão para que apresentasse a declaração, mas não se manifestou.
A censura ética vale por três anos e não impede que a ex-autoridade volte a ocupar cargos públicos, mas pode ser considerada fator negativo quando o currículo é avaliado para novos postos.
SINDICÂNCIA
Já a sindicância aberta pela Casa Civil para apurar envolvimento da ex-ministra em tráfico de influência ficará só terá resultado para depois das eleições.
Uma comissão integrada por três servidores de carreira foi formada em 17 de setembro e teria prazo para apurar as denúncias até 17 de outubro. Mas uma portaria publicada no "Diário Oficial" desta segunda-feira prorroga por mais 30 dias os trabalhos da comissão.
O resultado dos trabalhos será apresentado ao ministro da Casa Civil, Carlos Eduardo Esteves Lima, e a ele caberá decidir o que será feito da investigação.
COMPUTADOR
Na sexta-feira, a Polícia Federal esteve na Casa Civil para fazer cópia dos arquivos dos computadores que Erenice e outros dois ex-assessores do órgão utilizavam.
A PF também fez cópia dos arquivos das máquinas utilizadas pelo ex-diretor de Operações dos Correios Marco Antonio na estatal e do computador utilizado por Israel Guerra, filho da ex-ministra, na Terracap, empresa pública do DF.
A autorização foi dada na última quarta-feira pela Justiça Federal, que aceitou ainda o pedido da PF para prorrogar o inquérito que investiga o caso. Todo o material está na PF e será submetido à análise.
Com a prorrogação autorizada, o encerramento do caso ficou para depois da eleição presidencial.
No inquérito, a PF apura crimes contra a administração pública, como corrupção passiva e advocacia administrativa, fraude à licitação.
Erenice saiu do cargo depois da publicação de reportagem da Folha mostrando que uma empresa de Campinas confirmou que um lobby opera dentro da Casa Civil. A empresa acusa Isarel Guerra, filho de Erenice, de cobrar dinheiro para obter liberação de empréstimo no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Segundo a revista "Veja", Israel cobrava uma "taxa de sucesso" para ajudar uma empresa do setor aéreo a fechar contrato com os Correios.

Presidente do PSDB insinua que ética de Kassab é discutível

O presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), acaba de concluir a nota em que acusa o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, de ética discutível ao fundar um partido --PSD-- baseado em adesismo, conveniência pessoal e mudança de lado.
"Tampouco há qualquer quebra de ética em nosso partido. A ética discutível está na formação de partidos que reúnem adesismo, conveniências em torno de projetos pessoais e mudança de lado", diz Guerra no último parágrafo do texto.
O tucano cita o prefeito ao afirmar que o PSDB teve com ele uma aliança administrativa.
Na nota, Guerra destaca ainda a crise do partido, mas aposta na vitória nas eleições municipais de São Paulo.
"Geraldo Alckmin comanda um governo muito bem aprovado. O PSDB confia que a sua liderança levará o partido à vitória nas próximas eleições."
O dirigente fala das convenções estaduais e municipais que a sigla promove. "Em praticamente todas, há acordos. Em alguns casos, há negociações e até disputas. Nada disso indica crise."
Guerra lembra as vitórias da legenda em São Paulo no ano passado e comenta a saída dos seis vereadores paulistanos.
"Na cidade de São Paulo, alguns vereadores deixaram o partido. Estavam no PSDB, mas, nas eleições municipais, não votaram conosco, apoiando o prefeito Gilberto Kassab, com quem mantivemos uma aliança político-administrativa."
Sobre a saída do ex-deputado Walter Feldman, o presidente tucano diz que "as divergências também são dessa época e apenas se consumaram agora

Conselho de Ética instaura processo contra Bolsonaro

Ética e Decoro Parlamentar da Câmara instaurou na tarde desta quarta-feira, 15, um processo disciplinar contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). O parlamentar será processado por ter discutido com a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) e por ter classificado de "promiscuidade" a possibilidade de um filho seu ter relacionamento com uma mulher negra em entrevista ao programa de TV CQC.
Deputado é contra o Projeto de Lei da Câmara que criminaliza a discriminação aos homossexuais


Pelo novo código do Conselho, o relator, Sérgio Brito (PSC-BA), deverá apresentar um relatório preliminar dizendo se aceita ou não a representação. Esse relatório vai a voto no plenário. Brito já adiantou que dará um parecer favorável à abertura do processo e marcou o dia 29 de junho para que seja realizada essa fase. "Não posso dar pela inépcia porque é uma representação de um partido, então abrir processo eu vou."

Se o Conselho aprovar o relatório preliminar, Bolsonaro terá 10 dias úteis para apresentar sua defesa. Brito, então, terá 40 dias úteis para conduzir a instrução do processo e 10 dias úteis para escrever seu relatório final.

O relator não quis dizer se pretende usar no seu trabalho as penas alternativas que agora podem ser aplicadas pelo Conselho, como advertências e suspensões. Brito afirmou que não pode se posicionar sobre o mérito do caso antes de realizar a instrução

Médico que declara laço com indústria também é antiético

O médico que declara seu conflito de interesse com a indústria farmacêutica é mais ético? O senso comum diria que sim. Mas pesquisas recentes na área da psicologia experimental mostram que não é bem assim.
Ao revelar todos os laços que possam influenciar seu julgamento, o profissional se sente livre para continuar adotando comportamentos ainda mais antiéticos.
A conclusão, de estudos em que são simulados cenários de conflitos de interesse, coloca em xeque a declaração feita pelos médicos em congressos e publicações científicas, em que eles reconhecem todo apoio financeiro recebido em seu trabalho.
"Não estamos dizendo que a transparência seja uma coisa ruim. Mas ela não funciona tão bem como pensávamos", disse à Folha o pesquisador Daylian Cain, economista do comportamento na Universidade Yale (EUA).
Ele e colegas realizaram experimentos que simulavam situações em que o médico (e outros profissionais, como advogados) tinham de decidir qual era a melhor indicação para o
paciente/cliente.
Os que tinham conflitos de interesse "como ganhar comissões pela indicação de um produto" deram mais conselhos em benefício próprio, não do paciente.
Os pesquisadores perceberam que, ao revelarem ao paciente o conflito de interesse, os médicos se sentiram ainda mais à vontade para agir em causa própria.
"É o chamado licenciamento moral. A divulgação de um conflito deu às pessoas 'luz verde' para se comportar sem ética, como se fossem absolvidas por terem sido transparentes", diz Don Moore, professor de comportamento organizacional da Carnegie Mellon (Pensilvânia).

Para o professor da USP Reinaldo Ayer, diretor da Sociedade Brasileira de Bioética, o Brasil está atrasado nessas discussões. "Aqui, ainda temos de estimular que a declaração de conflitos de interesse seja rotina entre os médicos."
Roberto D'Àvila, presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), concorda: "Ao declarar, dou condição para quem está lendo uma pesquisa, assistindo a uma aula ou recebendo tratamento de saber que aquilo está contaminado por outros interesses".
Para ele, declarar não acaba com o conflito, mas "torna a relação [entre os médicos e seus pares ou pacientes] mais transparente".
O CFM e a Interfarma (associação das farmacêuticas multinacionais) estão elaborando um novo código de conduta ética.
Já o médico gaúcho Guilherme Brauner Barcellos afirma que a declaração não pressupõe mudança de cultura nas organizações médicas. "É insuficiente para proteger os pacientes."
Barcellos preside a Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar, que há dois anos faz congressos sem ajuda dos laboratórios. "É possível fazer, mas precisamos discutir outras formas de financiamento da educação médica."

Deputado dos EUA convoca coletiva para anunciar renúncia

O deputado democrata americano Anthony Weiner, 46, convocou hoje uma entrevista com a imprensa, em que se espera o anúncio de sua renúncia ao cargo semanas depois de surgirem fotos e mensagens de cunho sexual que ele enviou a várias mulheres.
Weiner convocou a reunião para hoje às 13h (14h no horário de Brasília) em Nova York.
Seus colegas democratas, incluindo o presidente Barack Obama, pressionaram o deputado a renunciar e poupar o partido de mais embaraço.
Em Washington, a líder da minoria democrata no Congresso, Nacy Pelosi -- pediu uma investigação ao Comitê de Ética para "determinar se recursos oficiais foram utilizados e houve alguma outra violação das regras da Câmara" -- confirmou que o anúncio será feito.
As últimas fotos a surgirem na imprensa, no último domingo, foram de Weiner seminu na academia de ginástica do Congresso --o que levanta a possibilidade de violações de ética.
O jornal "The New York Times" e a rede de TV CNN já haviam informado que Weiner teria afirmado a amigos que iria renunciar depois do escândalo protagonizado na internet
Weiner teria chegado à decisão de renunciar depois de conversar com sua mulher, Huma Abedin, assessora de Hillary Clinton e que retornou na terça-feira de uma viagem a países africanos.
Até o momento, o deputado disse apenas que buscaria tratamento e pediu uma breve licença da Casa dos Representantes.
Weiner, está casado há menos de um ano com Abedin, 35, que está grávida. O ex-presidente Bill Clinton oficiou o casamento em julho passado.

A importância da ética no ambiente de trabalho

Qual o papel da ética no sucesso de um profissional atualmente? A falta de ética atrapalha
seu crescimento?

Mario Persona - 
Em uma época quando as empresas procuram ser transparentes e oferecer produtos transparentes, que não reservem surpresas para os consumidores, é coerente que as pessoas que produzem e vendem esses bens sejam também transparentes e não reservem surpresas. Ao contrário do que acontecia no passado, quando a falta de comunicação entre consumidores limitava as reclamações e críticas ao pequeno círculo de relacionamento de cada um, hoje qualquer cliente insatisfeito é capaz de espalhar sua insatisfação por textos, áudio e até vídeo para milhares de pessoas, colocando em risco marcas e profissionais.

Como você conceitua ética profissional?

Mario Persona -
 Há longas explicações para ética, porém creio que a mais fácil e útil para o dia-a-dia de qualquer profissional é adotar como comportamento ético a prática daquilo que ele também gostaria que os outros fizessem a ele próprio. Quando perguntamos: "Será que eu gostaria que alguém fizesse isso comigo?", estamos fazendo um julgamento da ética em nosso próprio modo de agir.

Ética nas pesquisas científicas



Quando o assunto é a ética na pesquisa científica, 59% dos entrevistados afirmaram que o governo deve obrigar legalmente os cientistas a seguirem padrões éticos. 44% dos entrevistados declararam  que concordam com a  afirmativa: “uma descoberta científica não é “boa” nem “má”, o que importa é a maneira com que ela pode ser usada”. Porém, quando a pergunta é :” Você acha que os cientistas são responsáveis pelo mau uso que fazem das suas descobertas?” os entrevistados ficaram divididos: 28% afirmou que sim, e 28%afirmou que não. Os que concordam parcialmente com esta afirmativa representam 24% do total.

Para 43% dos entrevistados, o médico é a fonte mais confiável de informaçõessobre ciência e tecnologia, seguido dos jornalistas (42%).Os entrevistados apontaram diferença de credibilidade para os cientistas que trabalham em universidades (30%) e os que trabalham em empresas (11%)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Deputado baiano será relator do processo contra Jair Bolsonaro no Conselho de Ética da Câmara


BRASÍLIA - O presidente do Conselho de Ética da Câmara, José Carlos Araújo (PDT-BA), anunciou nesta quarta-feira que o deputado Sérgio Brito (PSC-BA) será o relator do processo que tramita contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) no órgão. As representações contra Bolsonaro foram feitas pelo PSOL no dia 18 de maio deste ano. O partido acusa Bolsonaro de quebrar o decoro parlamentar por ofender moralmente a senador Marinor Brito (PSOL-PA), após reunião na Comissão de Direitos Humanos, que discutiu sobre o projeto de criminaliza a homofobia.
Marinor perdeu a paciência com Bolsonaro porque ele exibia um panfleto acusando o governo de estimular o homossexualismo em escolas de primeiro grau, enquanto a relatora do projeto, senadora Marta Suplicy (PT-SP), concedia uma entrevista à imprensa. Os dois bateram boca. Há representações contra Bolsonaro tramitando também na Corregedoria da Câmara, entre elas várias referentes a declarações que o deputado deu aoprograma "CQC", da TV Bandeirantes, em que é acusado de homofobia e racismo. Bolsonaro nega ser racista e alega que houve um mal entendido ao responder a pergunta feita pela cantora Preta Gil.
O anúncio foi feito logo após a abertura da sessão do Conselho de Ética que analisa acusação de quebra de decoro contra a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), flagrada em vídeo recebendo pacotes de dinheiro do delator do esquema de corrupção do governo do Distrito Federal, Durval Barbosa. Neste momento, o relator do caso, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), está lendo seu relatório.

Conselho de Ética aprova recomendação de cassação de Jaqueline Roriz


Comissão de Ética da Câmara reunida para analisar pedido de cassação da deputada Jaquelina Roriz em foto de André Coelho BRASÍLIA - O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou por 11 votos a 3 a recomendação do relator Carlos Sampaio (PSDB-SP) para que seja cassado o mandato da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF). A decisão ainda precisa ser aprovada pela maioria dos deputados no plenário da Câmara, em votação secreta.
VÍDEO : Jaqueline Roriz recebe propinaINFOGRÁFICO : Relembre o escândalo do mensalão do DEM
Os advogados da deputada disseram que vão recorrer ao plenário da Câmara e à Justiça para impedir a cassação. Os deputados Wladmir Costa (PMDB-PA) e Mauro Lopes (PMDB-MG) também disseram que vão recorrer por não terem tido direito de vista do processo, mas o presidente da Comissão, José Carlos Araújo (PDT-BA) não permitiu, sob o argumento de que o pedido foi feito fora do prazo regimental.
A questão provocou um debate acirrado na comissão, mas Araújo manteve a decisão de votar e colheu os votos. A briga regimental teve como pano de fundo a preocupação de muitos deputados com a abertura de precedente de julgar deputados por fatos e denúncias do passado.
- Isso abre um precendente perigoso. Daqui para frente, qualquer um poderá ser cassado por crime que cometeu antes de assumir (o mandato) - afirmou Mauro Lopes.
Além dos dois peemedebistas, o terceiro voto contra Sampaio foi do deputado Vilson Covatti (PP-RS).
A expectativa do líder do PSOL, Chico Alencar (RJ), partido que entrou com a representação contra Jaqueline, era a de uma votação mais apertada. Para ele, a contundência do voto de quase três horas relator Sampaio e a decisão de votar, conjuntamente a legitimidade do Conselho para julgar parlamentares por atos cometidos antes do mandato e o denúncia contra a deputada, ajudaram na aprovação.
- Criou-se um clima psico-político e deu-se um resultado supreendente. Até deputados que anunciavam a intenção de votar contra o relator, mudaram o voto - disse Chico Alencar.
O deputado Abelardo Camarinho (PSB-SP) foi um dos que se posicionou abertamente contra a legitimidade do Conselho para julgar fatos passados, mas votou a favor da cassação do mandato da deputada.
No relatório, Sampaio argumentou que Jaqueline recebeu recursos ilícitos e tinha conhecimento de que eram recursos ilícitos, obtidos por Durval Barbosa junto a empresas que tinham negócios com o governo do DF.
Antes de anunciar o voto a favor da cassação, o relator defendeu a legitimidade do Conselho de Ética para julgar Jaqueline Roriz, apesar de o fato do qual ela é acusada ter ocorrido em 2006. Segundo Sampaio, o fato só veio à tona em março deste ano, quando a deputada já estava no exercício deste mandato. Ele enfatizou que o ato atentatório ao decoro provocou repercussão negativa na imagem do Parlamento nesta legislatura. A defesa de Jaqueline Roriz sustentou que o Conselho não tem legitimidade para julgar o caso, ocorrido antes de a deputada assumir o atual mandato.

Empossado no Senado, suplente de Gleisi promete se pautar pela ética

SÃO PAULO - Sérgio Souza (PMDB-PR) foi empossado hoje como senador. O parlamentar assume o cargo no lugar da petista Gleisi Hoffmann, que foi escolhida pela presidente Dilma Rousseff para ser ministra da Casa Civil.
Ao fazer um discurso no Senado, Souza lembrou suas origens rurais, destacou sua trajetória política no PMDB do Paraná e prometeu cumprir o mandato com ética. O senador também reservou elogios a nova ministra da Casa Civil.
'Durante a campanha, tive o prazer e a honra de conhecer ainda mais a política incrível que é Gleisi Hoffmann, muito preparada intelectualmente, convicta de suas ideias e posicionamentos e, sobretudo, determinada em seus propósitos', disse.
No Paraná, Souza é ligado com o ex-vice-governador Orlando Pessuti (PMDB), que rompeu no ano passado com o grupo do senador Roberto Requião (PMDB-PR).
(Fernando Taquari | Valor)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A líder sumiu

08/06/2011 - 11h51
Vamos pensar positivamente? Dilma sai enfraquecida e zonza da crise Palocci, mas tem pelo menos um grande trunfo: tudo foi muito cedo, ainda no primeiro semestre de governo, e a tempo de tirar várias lições do vendaval e aprender sobretudo com os seus próprios erros.
O pecado original foi destacar para o cargo mais importante do governo justamente um sujeito de precedentes nada recomendáveis. A crise, portanto, tinha um intrigante lado de previsibilidade. E, apesar da versão do Planalto e dos governistas, não é uma crise só política. É, antes de tudo, uma crise ética.
Cá para nós, Antonio Palocci é provavelmente o único ministro todo-poderoso que consegue cair duas vezes, uma no governo Lula, outra no governo Dilma. E, em ambos, ocupou funções decisivas. Logo, as quedas foram estrondosas.
Mas, além disso, Dilma errou ao desdenhar da política, trancar-se nos palácios, deixar a coisa correr muito frouxa entre aliados. Com aliados como esses, nunca é bom brincar em serviço. O resultado é que a crise ética de Palocci rapidamente descambou para a política: o PT se engalfinhou com o PT, o PT se engalfinhou com o PMDB, o PMDB se engalfinhou com o Palácio do Planalto... Virou uma bagunça.
Dilma, portanto, tem de aproveitar a queda de Palocci para ajustar muita coisa. A escolha da senadora Gleisi Hoffman, do PT do Paraná, é um ótimo começo --ou recomeço. Gleisi, advogada com especialização em gestão e em finanças, ocupou secretarias em Mato Grosso do Sul e a diretoria financeira da poderosa Itaipu Binacional.
Ela é uma mulher inteligente, preparada, aplicada e que vinha sendo elogiada a torto e a direito na sua estreia no Senado. E é, evidentemente, uma novidade na política. O PT anda precisando desesperadamente de boas novidades. A própria política nacional, também.
Agora, é compor o resto do tabuleiro político, fortalecendo ministro das Relações Institucionais, seja ele quem for (desde que experiente, hábil e com acesso direto a Dilma), azeitando as lideranças no Congresso e chacoalhando o PT. O líder do governo tem de parar de viver às turras com o do PT, que tem de parar de viver às turras com o do PMDB e assim por diante.
Mas, para isso tudo, é preciso um líder. Ou melhor, uma líder. E falta a Dilma até agora exatamente isso: o papel de liderança.

Recomeça o governo Dilma

07/06/2011 - 21h07
Sai um lulista. Entra uma dilmista. Por mais que Dilma Rousseff tenha se aproximado de Antonio Palocci durante a campanha e nestes cinco meses e sete dias de governo, ele era muito mais um nome do ex-presidente Lula do que alguém de sua inteira e completa confiança.
Sua substituta na Casa Civil, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), é uma escolha direta e pessoal de Dilma. Um nome que estava fora do radar de boa parte da cúpula petista para ocupar um posto de tanta importância como a Casa Civil. Só começou a figurar nas rodinhas reservadas de conversas nos três últimos dias.
Gleisi, tal como Dilma, fura a fila dentro do PT. Senadora de primeiro mandato, mulher do ministro Paulo Bernardo (Comunicações), Gleisi é uma aposta da presidente para exercer o mesmo papel que ela desempenhou no governo Lula. Nem ela, com certeza, imaginava ocupar tão cedo um cargo de ministra no governo Dilma. Acabou indo para o mais importante.
Nas palavras de um assessor da presidente, agora ela vai começar de fato seu governo, com alguém que deve a ela, apenas a ela, a nomeação para o cargo responsável pelo andamento dos programas governamentais.
A simples troca, porém, não irá resolver os problemas que o governo foi acumulando num tão curto espaço de tempo. Amigos da presidente esperam que ela tenha aprendido com a crise que atingiu Antonio Palocci, aquele que era considerado o melhor interlocutor no mundo político e empresarial, encarregado de dar um tom mais racional ao governo.
Dilma sobrecarregou Palocci. Em praticamente todas as audiências exigia sua presença. Queria sua opinião e seu testemunho para cada encontro e decisão. Acabou imobilizando seu principal ministro, que não tinha mais tempo na agenda para receber políticos e empresários. Pior. Palocci passou a repetir com seus interlocutores o mesmo estilo Dilma Rousseff. Repassava, na verdade, as determinações da chefe. Acabou trombando com o PMDB, partido que sempre o teve na mais alta conta.
Quando veio a crise, Palocci estava desgastado no mundo político. Principalmente no seu partido, o PT, que o abandonou e foi, na semana passada, o grande responsável pelo agravamento de sua situação.
A presidente deve refletir um bocado sobre o que aconteceu. Nas palavras de assessores próximos, ela precisa mudar seu comportamento. Distribuir mais carinho aos partidos da base aliada, ter mais encontros com deputados e senadores e se conter nas broncas que costuma dar em seus auxiliares. Caso contrário, se um dia for ela a atingida direta por uma crise, pode vivenciar a mesma solidão de seu agora ex-chefe da Casa Civil.
Valdo Cruz Valdo Cruz, 48 anos, é repórter especial da Folha. Foi diretor-executivo

O não acordo !!

25/05/2011 - 11h14
Na falta de um consenso mínimo sobre os pontos principais do novo Código Florestal, o Palácio do Planalto, os ambientalistas, os 10 ex-ministros do Meio Ambiente, o PT, o PV e o PSOL jogaram a toalha e decidiram votar logo na Câmara como estava. Depois é depois. Ou melhor: depois se vê o que se faz.
Foi assim que o texto do relator Aldo Rebelo (PC do B-SP) foi aprovado na noite de terça-feira, com todos exaustos e uma sensação de alívio. Os que mais comemoraram foram os ruralistas e os que pregavam um equilíbrio entre a necessidade de preservação do meio ambiente e a necessidade de preservação também dos pequenos produtores.
Como Aldo está rouco de repetir, dos 5,2 milhões de produtores brasileiros, 4,3 milhões são pequenos, aqueles sujeitos que dão um duro danado para ter sua plantação, fornecer comida à população e garantir a sobrevivência mais ou menos digna deles próprios e das suas famílias.
Da Câmara, o texto segue para o Senado, uma Casa menor e mais experiente. Em geral, os 81 senadores já tiveram cargos públicos, muitos foram governadores, prefeitos, secretários estaduais importantes.
É mais fácil obter consenso e acordo ali, até porque a divisão no caso do Código Florestal não é entre governo e oposição. O principal desacordo está justamente na base aliada à presidente Dilma Rousseff, com o PMDB ao lado dos ruralistas, e o PT, dos ambientalistas. Viva-se com um barulho desses.
O Código está, assim, diante de alguns outros obstáculos pesados: primeiro, precisa passar pelo Senado; se for alterado ali, vai voltar novamente para a Câmara; se o Planalto não ficar satisfeito, Dilma pode vetar partes e até o todo.
Os dois pontos essenciais para o Planalto são agora a anistia aos desmatadores e a possibilidade de delegar aos Estados a regulamentação ambiental. Disso Dilma não abre mão. Se passar no Senado, ela avisou aos ex-ministros, em encontro na própria terça, antes da votação, que vai meter a tesoura.
Ou seja: o primeiro passo e a primeira votação foram dados, mas a guerra continua!
Eliane Cantanhêde Eliane Cantanhêde é colunista da Folha, desde 1997, e comenta governos, política interna e externa, defesa, área social e comportamento. Foi colunista do Jornal do Brasil e do Estado de S. Paulo, além de diretora de redação das sucursais de O Globo, Gazeta Mercantil e da própria Folha em Brasília.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Maus Exemplos !!!

Estamos assistindo um festival de maus exemplos que partem justamente de quem tem mais responsabilidade em dar bons exemplos para a opinião pública.
O mais recente é o do senador Roberto Requião (PMDB-PR), que se irritou com perguntas sobre sua aposentadoria como ex-governador do Paraná, arrancou o gravador de um jornalista, apagou a fita e ainda foi capaz de fazer um discurso da tribuna em que, em vez de pedir desculpas, disse que quis impedir que o repórter editasse sua entrevista.
Já imaginaram se os políticos, atletas, músicos, advogados, sindicalistas... decidissem seguir o exemplo?
E o presidente do Senado, José Sarney, teve a cara de pau de passar a mão na cabeça do colega e dizer que foi algo "passageiro", que não caracteriza um ataque à liberdade de trabalho e de imprensa. Não?!
Enquanto isso, o senador Renan Calheiros (PMDB), que renunciou à presidência do Senado não faz muito tempo, era nomeado para o... Conselho de Ética da Casa.
Na semana passada, foi a vez do também senador Aécio Neves (PSDB) dar um eloqüente mau exemplo, ao ser pego pela polícia dirigindo com a carteira de motorista vencida e se recusar a se submeter ao bafômetro.
Esquecer de conferir a data da carteira pode acontecer a qualquer um. Tomar uma cerveja e dirigir, também. Mas são erros e, se o senador errou, deveria abaixar a cabeça e assumir a responsabilidade e acatar a ordem da autoridade. É o mínimo que se pode esperar de um candidato potencial à Presidência da República. Certo?
Por fim, a diretora-geral da Polícia Rodoviária Federal, Maria Alice Nascimento Souza tem 27 pontos na carteira de motorista por faltas como excesso de velocidade e estacionamento proibido. Sua habilitação foi suspensa no ano passado e ela fingiu que não era com ela. Recebeu uma notificação em março, e novamente deu de ombros. Só acatou depois que a história foi parar no "Fantástico" da TV Globo.
Ok. Pessoas comuns têm multas, algumas estouram o limite. Mas a manda-chuva da Polícia Rodoviária descumprir seguidamente as leis de trânsito, dar de ombros para notificações e agora ficar sem habilitação e sujeita a fazer aquele cursinho básico para infratores? É pra rir ou pra chorar?